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VALORIZANDO AS MEMÓRIAS

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                                                                                   VALORIZANDO AS MEMÓRIAS As memórias fazem parte dum sistema elaborado para que possamos captar as informações necessárias às circunstâncias. Uma reserva de conhecimento à nossa disposição e, ao mesmo tempo, um incómodo, quando nos chegam pintadas com as cores menos simpáticas e a causar alguma ansiedade ou uma saudade premente. Falar de memórias leva-nos a pensar no tanto que já vivemos, com as marcas próprias de quem tem consciência e sabe o valor de cada acção ou dos pensamentos predominantes. Não nos devemos esquecer que a lei do karma é inexorável, e nos obriga a dar atenção ao processo em que estamos envolvidos e a fazer parte do caminho feito e a fazer, até ao fim dos nossos dias. Com a idade, as lembranças guardadas são depositárias das experiências e vivências a pontificar uma biografia à espera de ser ou não, escrita, e a basearem-se em vários objectos, fotografias ou escritos de vária ord

PALAVRAS NÃO DITAS

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              PALAVRAS NÃO DITAS – SENTIDAS! Passo muito tempo em meditação, por força das circunstâncias e por opção. O silêncio que se instala nessas ocasiões acorda em mim memórias e emoções, com as quais dialogo tranquilamente, para que a sua vibração se manifeste e o entendimento seja uma realidade para além dos desejos. As palavras que vão surgindo tomam a sua forma e projectam a energia que lhes corresponde, deixando que sigam o seu caminho, sem expectativas nem direcção intencional. O pensamento é um campo de acção vastíssimo e, ao longo dos tempos, dele me tenho servido para que as informações que me chegam tomem o seu rumo, deixando lastro ou tomando forma que se apresente como a escrita de alguém que, também, tem necessidade de comunicar no concreto, sentimentos ou ideias que outros poderão agarrar, ou NÃO… As palavras não ditas, mas sentidas, têm o seu peso, chegando a quem têm de chegar ou, simplesmente, ficando a pairar como uma nuvem carregada de mais-valia para

O TOQUE

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  O TOQUE A importância do toque nas relações é um factor que não está na ordem do dia, quando falamos dos contactos que temos ou se manifestamos interesse particular em alguma pessoa, amiga ou familiar. No entanto podemos dizer que alguma coisa ou personagem nos tocaram especialmente ou que fomos tocados por alguma cena dum filme ou leitura dum livro. Na verdade, essa forma de expressar sensações, ou sentimentos, é a maneira mais simples de nos manifestarmos espontaneamente. Segundo Sir Desmond Morris, o toque foi o modo de estabelecermos o primeiro contacto com o mundo. Antes de sabermos falar ou escrever, o relacionamento com o corpo foi primordial para que o contacto com a nossa mãe ficasse estabelecido, mesmo ainda dentro do ventre materno, em que todos os sentidos não estão ainda despertos. Esta intimidade inicial deixa as suas marcas e, no entanto, não lhe damos grande valor, por ser algo que consideramos natural. É bom lembrar a sensação de conforto ao estarmos a flutuar

AMIZADE

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  AMIZADE   Amizade é aquele amor Que se manifesta sempre. Quando reflecte luz e calor, Enche o coração e a mente.   Amizade é um alimento Que considero sagrado, Pois é um bom sustento E muito do nosso agrado.   Ter amigos é um privilégio, Mas implica retribuição Para que esse sortilégio Resulte em grande emoção.   Emoção que é uma graça Das que tem de ser merecida, Porque assim nunca passa e É força para toda a vida!!! OM SHANTI OM  

FRAQUEZAS

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                                                                                           FRAQUEZAS A nossa condição humana leva-nos a ter algumas fraquezas, principalmente no que respeita ao ânimo para continuar com a missão, ou missões que nos cabem. Esse estado de espírito resulta das dificuldades que os caminhos apresentam, sobretudo quando a tónica é posta na espiritualidade. Sempre achei que um Ser espiritual é aquele que leva a vida com a ideia de que pensamento e acção devem estar em harmonia, com a consciência do dever que se manifesta no sentir de cada dia. As dúvidas assaltam-nos a todo o pé de passada, o medo toma conta do pobre Ego que, de vez em quando, nos acena para mostrar que, apesar de tudo, vivemos na matéria, coisa difícil para dizer a verdade. O desapego deveria ser a meta presente em cada etapa e a cada obstáculo, mas custa!!! Considero que a vida é um dom transcendente, na medida em que questiono o seu verdadeiro sentido, porque me escapa a verdadeira razão

FALAR DE LIBERDADE

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  FALAR DE LIBERDADE Posso falar de liberdade, na minha condição actual, pois sei o que é viver sem ela, ou pelo menos, da pouca que antes tínhamos! No entanto, também posso dizer que sempre me senti livre, no meu ser e no meu estar e procurei fazer e dizer o que sentia, apesar das circunstâncias e das condições e dentro da família ou amigos chegados. Procurei seguir o meu sentir mais profundo, e, dei-me bem com essa atitude ou maneira de ser, mesmo considerando uma certa inocência ou ingenuidade, que me levaram a proceder na forma mais adequada às circunstâncias ou momentos. É preciso que se note que não estávamos muito politizados, pois tínhamos vivido em Angola, na Companhia de Diamantes, que era quase outro país. Agradeço aos meus pais terem-nos dado uma educação em que podíamos ser naturais, apesar de sabermos que vivíamos num ambiente muito conservador e dominado pela religião predominante que nos mantinha numa bolha de aparente segurança e tranquilidade. No entanto tivemos a s

LINGUAGEM

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  LINGUAGEM A linguagem terá de assumir o papel principal quando se pretende estabelecer uma relação ou relações, com a consciência de que temos aquele livre arbítrio a permitir-nos ir ao encontro do que a alma sugere, para além da liberdade que nos assiste. A linguagem é o factor primordial e dá-nos a vantagem de podermos gerir as emoções de acordo com as circunstâncias, ou o momento em que precisamos de marcar uma intenção ou uma vontade de que seja cumprido o objectivo proposto e desejado. A liberdade pode tomar vários aspectos, se tivermos em conta a situação o lugar, e lidar com os acontecimentos, tendo em consideração a interpretação que poderá acontecer de acordo com a empatia estabelecida ou, eventualmente, reconhecida. A linguagem tem os seus códigos e para bom entendedor as primeiras palavras bastam. Cada palavra pronunciada marca a diferença se lhe for dada a devida atenção e, a partir daí, a comunicação a estabelecer-se, sendo um bom entendimento, o resultado ideal. Qua